Chamam-se Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, “Revolução Telemática” ou Terceira Revolução Industrial, ocorridas entre meados dos anos 7o. As TICs vieram para tornar mais acessível o conteúdo de comunicação. Em meio a um mundo totalmente interligado as redes sociais através da internet, faz-se cada vez mais necessário adequar tais tecnologias como aliada no sentido de avançar na qualidade da Educação. Através da utilização de tais recursos, o profissional em Educação tem mais condições de progredir em conhecimento, qualidade e criatividade no processo ensino-aprendizagem, tendo uma visão mais ampla e diversificada de diversas partes do mundo, sendo agora, a ele acessíveis.A utilização das TICS inicialmente era para qualificar profissionais, em detrimento de uma formação humanística, que envolve o exercício da cidadania e a consequente possibilidade de participação do cidadão na vida do país.Era necessário a formação de mão de obra para um mercado de trabalho supostamente em ascensão. Foi por volta dos anos 80 que as escolas particulares de computação passaram a oferecer um "futuro promissor" aos seus alunos. O avanço destas tecnologias fez com que as escolas também fossem a elas enquadradas atraves dos "Laboratórios de Informática", utilizando uma tecnologia de ponta para produzir as práticas comportamentalistas que dominavam o ensino tradicional. Assim, o Brasil segue buscando novas alternativas para a melhoria da qualidade do ensino, evidentemente alterando-se o paradigma conservador de utilização das TICs para a formação de mão de obra, para uma concepção universalista de utilização daquelas tecnologias.
Fonte: Ricardo Leite de Albuquerque (Fundamentos da educação & Práticas Pedagógicas, pgs, 191-193)
